Quadrilhas dão show à parte na valorização da tradição, da cultura e do trabalho social
Quem foi ao Parque de Exposições, que recebe atrações desde o dia 12 de junho, início dos festejos de Santo Antônio, além de shows de grandes artistas, puderam conferir um espetáculo à parte oferecido pelas quadrilhas juninas.
Quem foi ao Parque de Exposições, que recebe atrações desde o dia 12 de junho, início dos festejos de Santo Antônio, além de shows de grandes artistas, puderam conferir um espetáculo à parte oferecido pelas quadrilhas juninas. Grupos de toda a Bahia se apresentaram em um espaço especialmente montado para as performances.
A ambulante Edleuza dos Santos, que montou o ponto de venda bem em frente ao espaço, contou como foi acompanhar os espetáculos durante esses dez dias de festa: “eu ficava aqui, ligada, para acompanhar tudo. É muito bonito, porque não é só a dança, eles contam histórias. Isso é muito legal”.
Para o presidente do grupo Junina Danç’Art da Bahia, Carlos Show, a chegada do São João é um momento muito gratificante e ter o apoio para manter viva essa tradição é fundamental. “São meses de preparação. Logo quando termina o São João em curso, já iniciamos os trabalhos para o ano seguinte. Antes, os projetos sociais e culturais eram muito carentes de apoio, mas, ultimamente, temos sido agraciados com o apoio não só do Governo do Estado como, também, da Federação Baiana de Quadrilhas”, contou ele.
Foto: Jefferson Machado/GOVBA
O grupo, que nasceu em Salvador e tem 9 anos de estrada, se concentra em Itaberaba e envolve mais de 60 jovens no projeto. As quadrilhas, reconhecidas, hoje, como patrimônio cultural nacional, acabam prestando um serviço muito além desta grande riqueza: “é um patrimônio cultural, é um patrimônio histórico, mas, também, é um patrimônio social. A gente muda a vida de muitos jovens, de famílias inteiras e isso é muito gratificante. Eu estou muito realizado”, contou o presidente da Danç’art.
Uma festa diversa, plural e que enaltece a nossa tradição. O São João da Bahia se consagra como o maior do mundo e quem participa da festa atesta o título: “o sentimento é grandioso porque eu sou filho da terra, sou filho de Salvador. É uma honra muito grande ver alunos, que nunca dançaram antes, participarem de um espetáculo dessa dimensão”, encerrou Carlos Show.
Fonte - ASCOM GOV/BA